Sempre me perguntei isso também. Ainda mais recentemente, com tantos conflitos e guerras surgindo... fui dar uma pesquisada e achei esse artigo na Wikipedia, onde há uma explicação. Mas a parte mais interessante é a que fala sobre a controvérsia do veto:

The veto power is controversial. Supporters regard it as a promoter of international stability, a check against military interventions, and a critical safeguard against United States domination. Critics say that the veto is the most undemocratic element of the UN, as well as the main cause of inaction on war crimes and crimes against humanity, as it effectively prevents UN action against the permanent members and their allies.

@danielsantos A pergunta era retórica, pois eu já sabia a resposta. Mas não me tinha dado ao trabalho de ir na Wikipedia. E é, realmente, curioso! A ONU foi um cozinhado resultante da II Guerra Mundial, desenhado para proteger os que a ganharam, não a paz global. É simples! E, agora mais do que nunca, estamos a ver o resultado dessa alhada... Eu sou assim, muito directo! Nós só estamos a assistir ao maior circo de vaidades e hipocrisia que a história alguma vez produziu!

concordo com você em todos os aspectos. Estamos assistindo a tudo e temos as mãos amarradas, pois que podemos fazer senão contemplar esse espetáculo de gosto duvidoso?

*sobre a pergunta ser retórica, imaginei... mas me levou a buscar a resposta pois eu não fazia ideia... preciso de um detector de respostas retóricas 😃

@danielsantos Por vezes as questões retóricas são boas! Fico muito contente por ter despertado a tua curiosidade. :D Quanto ao resto, o que eu acho que temos de fazer é tudo o que estiver ao nosso alcance para melhorar a vida de todos aqueles com quem contactamos. Se conseguirmos contribuir para que isso aconteça, estaremos a contribuir para um mundo com pessoas melhores, começando por nós próprios! Mas, infelizmente, há por aí muita gente que não merece o nosso esforço!!! E há outros que andam a precisar duns supositórios de pólvora. Ouvi dizer que fazem bem a certas febres megalomaníacas!

@danielsantos Vives no Brasil?

Sim, concordo! Ao menos temos que fazer a nossa parte. Aos poucos, pequenas ações trazem bons resultados e causam transformações positivas!

Sim! Nasci e moro no Brasil.

@danielsantos Isso mesmo!

@danielsantos País magnífico!

Obrigado! Já teve a oportunidade de conhecer? É uma terra muito grande, com muita coisa boa pra se ver.

@danielsantos Podes tratar-me por tu! Não, ainda não tive. É um país que quero muito visitar, mas a vida não está fácil... No entanto, tenho uma boa ideia de quão belo e grande o Brasil é! Tenho familiares aí.

Obrigado! Tentarei lhe tratar por tu... mas o sabe que onde vivo é muito comum dizermos “você” em tratativas informais? Não digo que seja verdade em todos os estados, mas cá em São Paulo, onde moro é comum.

Me vi pensando em uma característica do idioma francês, em que há o verbo tutoyer, reservado justamente para indicar a prerrogativa de tratar alguém por “tu” e fui pesquisar (novamente) sobre como usar (ou não) o “você” em Portugal... encontrei isto e fiquei maravilhado — não sabia que havia tanta história por detrás da palavra “você”. Veja como uma conversa simples pode despertar tantos aspectos interessantes ☺️

Então tens familiares aqui? Onde vivem? Há muito tempo que estão por aqui?

@otaviocc Muito bem lembrado, quando pensei em excessões ao uso do “você” pensei justamente nos estados do Sul do Brasil, e aí está você ratificando isso. Digo novamente que falar dos nossos idiomas é muito rico.

Quanto ao alemão, admiro quem fala, mas é uma admiração de longe... digo porque falo um pouco de francês e menos de espanhol, mas sempre tive a sensação de que se trata de um idioma dotado de complexidade (e olhem que estou às voltas com o aprendizado de japonês, hein?)

@danielsantos É verdade! As línguas são verdadeiramente interessantes! Mas, por mim, não há qualquer problema. Para nós, o tu aproxima-nos. É por isso que eu gosto mais de o usar. Para vocês, o você é absolutamente normal. Por isso, não há problema algum!

Quanto aos meus familiares brasileiros. Eles já aí estão há muito tempo. Já vão, pelo menos, na terceira geração. São afastados e há muitos anos que não sei nada deles. É pena, mas como os meus pais nunca cultivaram grandes contactos, sei muito pouco sobre ele!

@otaviocc Giro!

@danielsantos Eu falo Inglês, um pouco de francês e de castelhano e gostava de saber alemão, entre várias outras línguas. Talvez um dia...