Piada picante... 🤣
“Uma mulher foi ao padre e confessou que havia feito adultério com o vizinho. Foi contra o seu livre arbítrio?, perguntou o padre. Não, foi contra o muro, disse a mulher.”
A Grande Arte, Rubem Fonseca
Adeus Spotify!
Ontem, dei mais um passo no sentido de recuperar a minha autonomia digital, de regressar a uma utilização desta ferramenta magnifica mais simples, mais racional, mais justa e mais humana: terminei a minha subscrição do Spotify.
Este passo estava suspenso há uns anos, em especial por causa das filhotas… Agora, avancei. Porquê? Porque falei com um cantor que é meu colega de trabalho e trocou o #Spotify pelo #Bandcamp, para ter mais controlo sobre a sua música e para receber o devido valor pelo seu trabalho. (O dono do serviço é um dos homens mais ricos do mundo, mas os artistas recebem uma ninharia pelo seu trabalho…) E voltei à minha colecção de música, toda organizada, com mais de 3 décadas de existência. E ali estavam todos os meus álbuns favoritos!
Motivos para deixar o Spotify:
Assim, estou de volta aos meus CDs e ficheiros digitais, ao meu #Rhythmbox, aos meus discos externos, à #7digital e ao Bandcamp!
Dentro de pouco tempo terei, novamente, o meu próprio servidor de música, para partilhar toda a MINHA música (sim, paguei por ela) com a família.
Se tiverem curiosidade, aqui fica o link para o álbum do meu amigo WDM.
Chegámos lá! 42 graus!!! #Abrantes #Portugal #Weather #Temperature
Rising… #Temperature #Abrantes #Portugal #Weather
40 graus… #Abrantes #Portugal #Temperature #Weather
Está a melhorar!!!
I’m celebrating 10 years of pen-friending! And how do I do that? I go on writing #letters!
Chimæra - Waste Disposal Machine
“Uma mulher foi ao padre e confessou que havia feito adultério com o vizinho. Foi contra o seu livre arbítrio?, perguntou o padre. Não, foi contra o muro, disse a mulher.”
A Grande Arte, Rubem Fonseca
Sempre gostei de fotografia a preto & branco. Cheguei mesmo a criar o meu laboratório artesanal e a revelar alguns rolos. Não cheguei às fotos porque desisti antes de adquirir o ampliador. Esta semana comecei a experimentar uma aplicação específica para fotografia a P&B, a Hypocam. Acho que posso dizer que estou satisfeito com os primeiros resultados! #fotografia #P&B
Fotografia e testemunho absolutamente extraordinários! Currently reading: Sebastião Salgado. Amazônia by TASCHEN 📚
Longe estava eu, jovem de 15 anos, social, cultural e economicamente desperto, de pensar que, cerca de 40 anos depois da assinatura do Tratado de adesão de Portugal à CEE, em 12 de junho 1985 (o país integrou oficialmente a comunidade em 1 de janeiro de 1986), a UE e o Mundo andariam a dar estas cambalhotas!
Num Mundo em que o progresso tecnológico avança à velocidade da luz, é triste ver que a velocidade com que retrocede, social e culturalmente, jamais foi tão galopante!
Os historiadores, no futuro, se existirem e se alguém os escutar, terão, neste período da nossa história, um nó bem grande para desfazer…
#Portugal #política #UE #EU #CEE #EEC #world #mundo #politics
Já ouviram falar do Massacre de Wiriyamu? Não?! Porque será?! Agora, imaginem o que terá acontecido ao longo de mais de 500 anos de “descobertas e conquistas”, por esse mundo fora, com o recorde mundial de mais de 5 milhões de pessoas escravizadas! #portugal #escravos #guerracolonial #descobrimentos #portugueses #25deabril
Por aqui, ouço o despertar dos passarinhos… E vou pensando que tenho de passar para o papel estes meus pensamentos e sentimentos, sob a forma de histórias, pequenos farrapos de vida dum ser que ama - talvez demais - tudo e todos à sua volta… Talvez dê um livro que ninguém queira ler ou um que faça sorrir apenas uma pessoa, por pensar que, afinal, não está sozinha neste mundo… Há outros que sentem, que doem do mesmo modo.
Vinha o sr. professor de inglês, cansado, depois do almoço, carregado, a descer, pedalando na sua bicicleta eléctrica a caminho de casa quando, num sítio apertado, com traço contínuo, uma criatura simpática decidiu ultrapassar-me com meio metro de distância… Protestei, com o braço, fazendo sinal para a distância curta a que efectuou a manobra…
Orgulhosamente, a criatura, de dentro da sua fortaleza mal estimada, ergueu, à altura do espelho retrovisor, o seu precioso dedo do meio, perante os quais os seus vizinhos se ajoelharam em reverência.
Com o meu indicador, disse-lhe que mantivesse consigo aquilo que lhe pertencia.
Escusado será dizer que a criatura enternecedora fez toda a sua viagem, finalizada bem antes da minha, à minha frente. A descer, em cidade, com trânsito, as bicicletas até podem deslocar-se mais depressa do que os automóveis…
Pouco depois de me ter ultrapassado, a amável criatura voltou a mostrar o desejo de se despedir de mim, sem que eu lho tivesse sugerido de qualquer forma imaginável, acenando-me com o supramencionado apêndice!
Voltei a dizer, através de gestos educados, com o mesmo indicador direito, que podia conservar todos os seus queridos dedos. Eu tenho os meus, obrigado!
Conclusão: com pais destes, os meus alunos são todos uns amores!
Como já afirmei, aqui, desde jovem que sinto que o sistema educativo nacional não responde às verdadeiras necessidades dos nossos jovens, nem, acredito, às da própria sociedade. O seu objectivo visa criar uma sociedade em que as pessoas são desligadas das suas capacidades naturais e formatá-las de acordo com as necessidades de interesses económicos. Como resultado, assistimos ao desenvolvimento duma sociedade cada vez mais consumidora, mais egoísta, mais desigual. As pessoas nunca vêm em primeiro lugar e muitas das capacidades que deveriam/poderiam ser desenvolvidas são relegadas para o baú das antiguidades e das curiosidades turísticas! Muito do saber e do bem fazer português está a ser descartado com este tipo de educação “one size fits all”! São séculos de história e de conhecimento que se estão a perder.
A formação de professores segue o mesmo princípio: o ponto de partida é o de quem vive atrás duma secretária, são essas pessoas que decidem o que nós precisamos de saber/aprender para melhorar a nossa prática lectiva. Ninguém nos pergunta, aos professores que estão no terreno, o que precisamos ou o que pensamos necessitar para que a nossa prática lectiva seja mais interessante para os nossos alunos e menos esgotante para nós, logo, mais gratificante!
As tecnologias digitais direcionadas para o contexto educativo são um mundo imenso. Isso acontece devido ao facto da realidade educativa ser formada por uma enormidade de situações absolutamente distintas, realidades completamente dispares! Dentro do mesmo país, da mesma região, do mesmo concelho, não há duas escolas iguais. Dentro duma escola, não há duas turmas iguais. Dentro duma turma não há dois alunos iguais! Porque teremos de ter dois professores com os mesmos conhecimentos, com as mesmas necessidades. Como se pode pensar que professores de diferentes ciclos, de diferentes disciplinas têm as mesmas necessidades?! Só quem vive resguardado do mundo real, atrás duma secretária, em Lisboa, no quentinho do seu gabinete com ar-condicionado pode pensar assim! Cada professor terá os seus próprios condicionalismos, conhecimentos, dificuldades, skills. Cada professor terá as suas próprias dificuldades que não cabe a outrem adivinhar. Cabe-lhe questionar, perguntar quais são os problemas que o afligem neste comboio de alta velocidade que é a educação, à semelhança do que afirmou Sampaio da Nóvoa. Só assim se consegue aliviar a angústia que muitos de nós sentimos com a velocidade a que acontecem as mudanças a que temos de corresponder.
Estes meus pensamentos atormentam-me no meu dia-a-dia, enquanto professor e enquanto homem. Vejo professores esgotados a toda a hora! Vejo professores com dificuldades em realizar determinadas tarefas, que vão desde a utilização de ferramentas digitais, hoje essenciais, na sala de aulas, até à avaliação. Propor mais ferramentas digitais a quem ainda não domina as que lhes são essenciais de nada adianta! Quantos professores não sabem usar uma folha de cálculo, por exemplo? Quantos não sabem que existem ferramentas que lhes permitem fazer a avaliação das aprendizagens dos seus alunos, com e envio instantâneo dos instrumentos de avaliação para os seus encarregados de educação? Porque ainda discutimos a possibilidade dos alunos usarem um simples smartphone nas aulas para a realização de determinadas tarefas de aprendizagem e descoberta? Porque há professores que os querem proibir de todo? Nos países nórdicos os alunos do ensino pré-escolar não são proibidos de usar facas e fogo! São ensinados a preparar refeições com eles, debaixo de temperaturas negativas, ao ar livre!
Para que o trabalho educativo alcance o seu objectivo, o de dar ferramentas às pessoas para melhorarem a sua condição de vida e viverem vidas felizes e gratificantes, há que encontrar, em primeiro lugar, os problemas dos alunos e dos professores e não poupar esforços para os resolver.
Para que isso se concretize há que trilhar novos caminhos, como acontece na Alemanha, neste exemplo, à semelhança do que já acontece/u noutros países. É necessário que quem de direito deixe de lado interesses de grandes grupos económicos e comece a investir nas pessoas, dando-lhes verdadeira liberdade para escolher, para criar, para desenvolverem as suas capacidades, valorizando-as! E isso pode (e deve) ser promovido por uma escola diferente, mais humana e mais atenta a cada um dos seus elementos.
O exemplo anterior, em que um país evoluído aposta em software Open Source, corrobora a minha aposta de há mais de vinte anos no mesmo!
Eu escolhi o meu software em função das minhas necessidades, em função de vários factores: qualidade, desempenho, funcionalidade e adequação às minhas necessidades. Não deixei que outros me dissessem o que era melhor para mim. E, quando fui impedido de usar determinado software, encontrei alternativas ou passei a usar o que me proporcionaram de modo a corresponder às minhas necessidades.
Para a minha prática lectiva, 95% (ou mais) do software é Open Source. No entanto, dado que as políticas recentes do Ministério da Educação se afastaram do mesmo, vi-me obrigado a adquirir uma licença dum software educativo, o Socrative. Considero lamentável a substituição do Moodle pelas plataformas da Google e da Microsoft, para além de as mesmas me levantarem muitas dúvidas quanto à legalidade da sua utilização em contexto escolar, na União Europeia, face à legislação actual.
Ao longo das três décadas de dedicação exclusiva ao ensino, procurei sempre encontrar soluções para os meus problemas e para os dos meus alunos, para tonar o meu ensino mais eficaz e interessante. Encontrei muitas delas, a sua esmagadora maioria, em software livre, com uma ou outra excepção. Esta formação pouco ou nada alterou essa minha visão, não por culpa dos formadores, mas por erro total na abordagem que se continua a ter em relação à formação! O ensino individualizado parece ser só necessário para os alunos!
Ter conhecimento de novas ferramentas não é mau. Mas, será que é útil perder tempo com propostas de empresas comerciais que não se dirigem às minhas necessidades? Não creio. Será que é útil ver professores possuidores de formação D-N3-02– Capacitação Digital de Docentes – Nível 3, capacitados para serem líderes na entreajuda aos seus colegas, subaproveitados, sentados a fazer uma formação que nada lhes acrescenta em termos de utilidade para a sua prática lectiva e em nada beneficia os seus alunos? Também não creio! Tal como não creio que seja útil vermos projetos interessantes, que permitiriam aos alunos desenvolverem as suas capacidades criativas e alavancar toda a sociedade, serem cortados, contrariando os objetivos da formação onde eles nasceram!
Neste projeto, usei todas as ferramentas que foram abordadas nesta formação. Não o fiz por sentir essa necessidade ou por sentir que elas serão mais importantes na minha prática letiva. Elas não me fazem falta! Também não o fiz por as considerar melhores do que as que já usava. Fi-lo porque tinha de o fazer. Algumas delas até já as uso desde que fui forçado a deixar de usar o Moodle do Agrupamento, como referi anteriormente. Porém, fiz questão de incluir vários exemplos das inúmeras ferramentas de que faço uso diariamente, incluindo algumas instaladas e mantidas por mim em servidor próprio. São ferramentas simples e eficientes, que adotei para ajudar os meus alunos na sua aprendizagem da língua inglesa. São meros exemplos do que podemos fazer; exemplos do que a criatividade e a liberdade individuais permitem realizar num mundo em constante evolução.
Finalmente, se há algo que eu desejo ensinar aos meus alunos é a noção de que somos todos pecinhas importantes e livres dentro desta sociedade em ebulição. Tudo o mais tem a sua origem nesse pressuposto.
Deixemos os nossos professores voar e fazer as suas escolhas livremente e eles levarão essa liberdade a cada um dos seus alunos! O futuro será muito mais criativo, próspero e gratificante para todos!
É só fazê-los perceber que quem percebe de educação são os respectivos profissionais, tal como eles percebem das suas profissões! E isso pode ser feito com calma, se as pessoas quiserem ouvir e ser razoáveis, ou de forma mais assertiva, se elas tiverem problemas “auditivos”…
Como é que pode haver estabilidade num país que passa o tempo a brincar às mudanças de símbolos?!
O anterior símbolo era uma brincadeira de crianças. Fico feliz por termos retomado os símbolos que representam a história do nosso povo. Apagar a história é descaracterizar todo o país, acho.
Agora, senhores, façam alguma coisa verdadeiramente útil ou ainda vos podemos substituir por uma qualquer turma do pré-escolar!
Passados que são dezassete anos sobre a palestra TED de Sir Ken Robinson A Escola Mata a criatividade?, vejo-a pela primeira vez.
Lembro-me, na altura, de se ter falado muito dela, por causa duma polémica causada por uma sua afirmação, quando se referia às capacidades da sua mulher: “Ela é boa a fazer algumas coisas.”, se a memória não me atraiçoa. Tal, em vez de me ter aguçado a curiosidade, produziu o efeito contrário e com razão.
Dos cerca de vinte minutos que durou a palestra, apenas uma frase motivou celeuma, uma que nada tem de relevante, no contexto. Todo o restante conteúdo foi ignorado, passado por alto. Esse, sim, deveria ter sido motivo de escândalo, por ser a apresentação clara dum facto indesmentível: a escola mata a criatividade! Bem, até certo ponto, um ponto muito significativo.
Conforme é afirmado, ao redor de todo o mundo moderno, a escola é encarada como uma fábrica de reprodução de conhecimentos, de formatação de mentalidades, sendo raros os exemplos em que ela serve realmente para o que devia: aproveitar, valorizar e ajudar a desenvolver os talentos individuais de cada criança!
Como é lógico, nada na vida é completamente a preto e branco. Este é um desses casos. Se é verdade que a escola suprime, através dos seus processos valorativos artificiais, inúmeros talentos naturais, também não é menos verdade que dá ferramentas a muitos outros para se revelarem. Mas, não seria possível que o mesmo acontecesse com uma escola diferente? Com uma escola que desse mais liberdade às crianças para se expressarem, para desabrocharem naturalmente? Certamente! Uma escola assim não iria castrar talentos, iria potenciar o desenvolvimento de TODAS as capacidades inatas de todos os seres humanos!
Como o palestrante afirmou, uma escola assim não iria dar primazia a umas áreas disciplinares sobre as outras, não iria limitar os recursos disponibilizados aos jovens, não iria ser forreta no apoio dado a TODOS os alunos e não lhes iria provocar pavor ao erro!
Poderá parecer estranho, mas nada disto é novo para mim! Desde jovem que penso que o nosso sistema de ensino está extremamente desajustado/desligado das verdadeiras necessidades dos alunos! Penso, agora que tenho a experiência de trinta anos de ensino, que isto é ainda mais verdadeiro, hoje!
Vejamos alguns exemplos:
Para compensar, a humanidade moderna deposita a sua fé nas soluções milagrosas das Big Techs, que continuamente falham com a concretização das suas promessas de proporcionar verdadeiro bem-estar físico e emocional à maioria da humanidade, enquanto a forçam a vaguear entre países e conflitos em busca de vidas melhores que raramente se concretizam. A humanidade, que se está a autodestruir e a levar consigo o meio ambiente, irá agora ser salva por uma sua criação limitadíssima, a IA (Inteligência Artificial)? Será possível?! Não creio!
Estarei, eu, a desvalorizar a importância dos desenvolvimentos tecnológicos que a humanidade tem alcançado nas últimas décadas? Não! De todo! No entanto, como dizia Sampaio da Nóvoa, precisamos de encontrar equilíbrio entre todos os componentes da sociedade e não nos podemos esquecer que é o homem, o ser humano, que deve estar no centro das nossas preocupações, e não o contrário.
Não nos podemos esquecer de que a tecnologia existe para servir a humanidade e não para se servir da humanidade ou para dar ferramentas a alguns para intensificarem o seu poder sobre os seus semelhantes!
O professor António Sampaio da Nóvoa, nesta entrevista concedida há quatro anos, afirmou que a escola iria enfrentar um processo de metamorfose profunda nos próximos anos, destacando a sua dimensão social e humana e fazendo uso do seu potencial de transformação, apesar do tradicional peso de todo o aparelho educativo, acompanhando as transformações sociais e tecnológicas atuais.
Para que essa transformação aconteça, afirma o professor, é necessário que se aposte fortemente nas tecnologias e nos principais agentes educativos, os professores, considerados absolutamente insubstituíveis.
Salienta, ainda, o professor, que é necessária uma mudança na prática lectiva de todos os docentes, de modo a abrir o processo educativo à comunidade, destacando a importância do trabalho colaborativo e do respeito pela individualidade de cada aluno.
O novo papel do professor é o de encaminhar/orientar os seus alunos, ajudando-os a navegar pelas águas agitadas deste mundo em evolução frenética. O seu sucesso mede-se pela capacidade de fazer com que os alunos acabem os seus estudos a gostar de algo de que, no início, não gostavam, de acordo com o filósofo francês Alain.
Ao longo da sua entrevista, Sampaio da Nóvoa destacou a importância das TIC em todo o processo educativo, do trabalho/apoio entre pares, tanto de docentes como de discentes.
Destaco, também, a rejeição de questões dicotómicas, sendo necessário um equilíbrio entre a emoção e a razão na educação para a construção duma sociedade equilibrada. Na escola não há lugar para fundamentalismos.
Segundo as suas palavras, os professores vivem atualmente muito assustados devido às enormes exigências a que são constantemente sujeitos e à falta de condições adequadas para a realização do seu trabalho. Exige-se às instituições responsáveis pela educação nacional que olhem de outra forma para a Escola e para os agentes educativos, visto não haver algo mais importante para a formação das futuras gerações do que os professores.
Encerro com uma citação do professor, “Não há nada que substitua um bom professor”, com a qual concordo plenamente. Acrescento, apenas, que a minha visão da educação é absolutamente coincidente com a do professor António Sampaio da Nóvoa. Pela minha parte, tudo tenho feito desde que iniciei a minha prática lectiva, há trinta anos, estando sempre na vanguarda da utilização das ferramentas digitais com fins educativos, da partilha de experiências e materiais, de saberes, abrindo o “meu ensino” a toda a comunidade e ao mundo, apesar de todos os constrangimentos que o peso da máquina educativa sempre têm colocado.
politic (adj.) early 15c., politike, “pertaining to public affairs, concerning the governance of a country or people,” from Old French politique “political” (14c.) and directly from Latin politicus “of citizens or the state, civil, civic,” from Greek politikos “of citizens, pertaining to the state and its administration; pertaining to public life,” from polites “citizen,” from polis “city” (see polis).
polis (n.) “ancient Greek city-state,” 1894, from Greek polis, ptolis “citadel, fort, city, one’s city; the state, community, citizens,” from PIE *tpolh- “citadel; enclosed space, often on high ground; hilltop” (source also of Sanskrit pur, puram, genitive purah “city, citadel,” Lithuanian pilis “fortress”).
As definições anteriores são as origens da nossa palavra “político/a”. Conclui-se, da sua leitura, que o ser político é todo o ser humano que vive em comunidade e que se preocupa com ou participa de algum modo na administração da sua comunidade. Assim sendo, todos os que o fazem são políticos.
Assim, eu declaro-me uma pessoa política, preocupo-me com o que se passa na minha comunidade e pretendo colaborar na sua organização/administração, na medida das minhas capacidades e disponibilidade.
Ultimamente, tenho recuperado grande parte do interesse na política, interesse esse que esteve adormecido durante muitos anos… Apesar de não ter andado alheado do que se passava, raramente participava em diálogos/discussões sobre política, fosse ela nacional ou internacional. Isso mudou.
Como anarquista, tenho uma visão muito particular do que é ser-se político: as pessoas, as comunidades locais/regionais estão acima de qualquer partido, nacionalismo, religião, etc. Todos somos humanos, todos temos deveres, direitos, responsabilidades para com elas, não para com um qualquer líder! É isto, para mim, ser-se político e anarquista. É assim que eu defendo a minha liberdade individual e a de todos os que me rodeiam.
Na sequência das eleições legislativas no nosso país, foi uma vergonha ver a rapidez com que a maioria dos partidos políticos começaram a desenhar estratégias para a sua própria preservação, descuidando qualquer responsabilidade que lhes foi conferida pelos eleitores. A única coisa que interessa é a cor de cada partido, um mero cartão, teorias, doutrinas, ideologias… O país, as pessoas, aqueles que neles votaram foram imediatamente colocados de lado!
Pelo caminho alguém ficou incomodado com os meus comentários aos resultados, achando-se no direito de tirar falsas conclusões daquilo que eu havia dito, sem me dar qualquer possibilidade de esclarecer o que eu havia afirmado, sem me questionar, sem contra-argumentar, sem responder a qualquer das várias questões que lhe coloquei!
Os meus argumentos foram descartados, como se a minha vivência/experiência de 30 anos de profissional da educação e de contacto directo, diário, com um leque muito variado de jovens, reflexo da nossa sociedade, e o estudo contínuo da mesma não me dessem o direito de ver o estado em que o país está! Como se ver o que se passa à minha volta não significasse nada!
Os meus argumentos foram apelidados de “dramáticos”, “catastróficos”, “choramingas”, “hipócritas”. Pedi explicações. Nunca chegaram. Apenas certezas de que eu nada sei sobre o estado do país! Que, em muitas áreas, é muito diferente daquilo que os números estatísticos mostram ao exterior… Apenas a sua opinião é válida!
O resultado das eleições mostrou que eu estava certo e essa pessoa, que se esconde atrás dum avatar, errada.
De vez em quando aparece por aí um ou outro indivíduo que, na impossibilidade de rebater a minha argumentação, sem conseguir responder às minhas questões, recorre ao ataque à minha pessoa, sem me conhecer de lado algum! É uma estratégia típica das seitas de controlo mental: não se ataca/responde ao assunto, ataca-se a pessoa que está a debater connosco. Chama-se “Argumentum ad hominen”.
Desta vez o assunto foi mais complicado, pois a pessoa chamou-me “hipócrita”! Tive de lhe chamar mentiroso, pois eu não tinha sido, nem sou hipócrita! Nunca fui! Nunca defendi ou disse algo parecido do que ele pensou. Muito pelo contrário.
Ofender a honra de alguém e ficar ofendido quando essa pessoa lhe retribuí o “elogio” é a demonstração clara da falta de carácter de alguém. É a mostra de uma personalidade completamente egocêntrica e arrogante! É não ter qualquer respeito por quem dialoga respeitosamente consigo. É ser-se um pequeno ditador, pensando que se é detentor da única visão correcta do mundo! É não ver além da sua bolha.
You never know how long your words will stay in someone’s mind even long after you’ve forgotten you spoke them.
Be kind. (Just Frank being Frank: "You never know how long your words will stay in s…" - mas.to)
A publicação anterior norteia toda a minha presença nas redes sociais e em toda a minha acção enquanto pessoa. Se alguém conseguir, que prove o contrário!
Eu sempre lutei — e continuarei a lutar — pela liberdade de todos. E não ando aqui para enganar alguém. Agora, não me chamem o que quer que seja, pois eu não engulo sapos venham eles de onde vierem!
Cultivem-se e deixem de pensar que são os donos da razão absoluta!
Os políticos têm de voltar a estar ao serviço das pessoas e não para se servirem das pessoas, para seu proveito e dos amigos. Tudo o que for diferente disto é crime!
Os resultados das eleições mostram claramente o descontentamento dos portugueses com os dois principais partidos que alternam no poder português, em especial daquele que mais tempo lá esteve nos últimos anos. Afinal, “em equipa que ganha não se mexe”, assim diz o povo, não é? Só não vê isto quem não vê além das intrigas partidárias, aqueles que não querem saber dos direitos das pessoas e da comissão que o povo atribui aos seus representantes.
Bela forma de se comemorarem os 50 anos do dia em que se conquistou a liberdade para o povo deste país!
Be kind!
Be free!
Noam Chomsky diz sobre a inteligência artificial: “A mente humana não é uma máquina estatística gananciosa de centenas de terabytes de dados para obter a resposta mais plausível a uma conversa ou a uma questão científica, como o ChatGPT e similares. " Pelo contrário. “a mente humana é um sistema surpreendentemente eficiente e elegante que trabalha com uma quantidade limitada de informação. Esforça-se por gerar explicações e não por danificar as ligações que surgem dos dados. [… ] ] ] Por isso, deixemos de dizer “Inteligência Artificial” e chamemos-lhe o que é e passemos a chamá-lo “Software Plagiat” porque “não cria nada, copia as obras de artistas existentes e modifica-as o suficiente para fugir às leis dos direitos de autor”. Este é o maior roubo de propriedade intelectual registado desde que os colonizadores europeus chegaram a solo nativo americano. " Noam Chomsky, New York Times - 8 de março de 2023
Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com
Vocês acreditam que, aqui bem perto, foi encontrada uma gatinha, viva, num caixote do lixo, junto com a sua caixa de areia e os pratos da comida e da água???!!! Aparentemente, terá sido atropelada e tem uma lesão na bacia. Perdeu a mobilidade nas patinhas traseiras! É tão linda! Quem terão sido os monstros capazes de fazer uma coisa destas?!
As autoridades estão a tratar do assunto. Foi recolhida é está a ser feita uma angariação de fundos para a operação. Vai precisar duma nova família.
Se alguém quiser/puder ajudar…
Because:
A Organização tem defendido, desde há décadas, que a ONU, a Organização da Nações Unidas, é “a fera” do livro de Revelação/Apocalipse.
Ora, não será curioso verificar que, desde 1991 até 2001, a “Organização de Deus na Terra” esteve associada a ela?!
É verdade! E essa verdade pode ser confirmada através duma breve leitura do livro “Jehovah’s Witnesses and The United Nations, How the Watchtower Society fooled millions” de Tami Dickerson. São 80 páginas de preciosa investigação e documentos que o comprovam!
Não deixem de ler a Bíblia e de fazer a vontade de Deus! Porém, não se deixem enganar por homens que se servem do nome de Deus para enganar outros seres humanos! Investiguem!
Bem hajam!
Acabei de mudar o meu serviço de e-mail e da minha mulher para o StartMail. Conhecem? É no que dá estar doente, começo a descobrir coisas melhores do que as que eu usava até aqui e mais baratas. Depois, faço as mudanças… Pelo menos ocupo o tempo com coisas de que gosto quando já me começo a sentir melhor! #e-mail #startmail #privacy #security #encryption
Fui membro das Testemunhas de Jeová durante cerca de trinta anos e, já antes, não suportava a mentira.
Gostei de conhecer uma religião que defendia ser contra a mentira… Até que a fui conhecendo melhor e descobrindo que, tudo o que ela critica nas outras religiões, ela faz ainda pior! Porque, se ela defende ser a única voz de Deus na Terra e proclama mentira atrás de mentira, é pior que as outras, certo?!
Então, decidi publicar um pouco da minha história naquela religião com o objectivo de ser mais uma voz a mostrar aos falantes da língua portuguesa quão falsa ela é.
Muito dirão que estou a trazer vitupério ao nome de Deus e a afastar as pessoas do nosso Deus amoroso, Jeová. Não, NÃO sou eu quem traz vitupério ao Seu santo nome. Quem traz vitupério a Jeová é a Torre de Vigia que manipula as dedicadas testemunhas de Jeová com a sua propaganda mentirosa. Eu apenas falo do que sei, exponho, em Português, as mentiras que descubro e alerto as pessoas para o perigo de se deixarem enganar por uma falsa organização religiosa!
Alguém me é capaz de dizer onde é que Jesus ou Jeová nos dizem, na Bíblia, que podemos mentir, que isso é aceitável e que os fins justificam os meios?! Pois…
Enquanto a Torre de Vigia não deixar de mentir, de prejudicar seres humanos, de causar sofrimento e morte às famílias, de encobrir criminosos, não me calarei!
Por favor, peguem numa Bíblia, leiam-na, meditem sobre ela e vejam, sintam as bênçãos que Jeová tem para nós!
Já agora, eu não sou só anti-Testemunhas de Jeová, sou anti-todas-as-religiões que se servem das pessoas para seu proveito, ou seja, TODAS! Deus criou-nos para sermos livres e felizes e para ajudarmos os outros nesse sentido. A fé, a crença num criador são assuntos individuais que têm de fazer de cada um de nós uma pessoa melhor e mais preocupada com o seu próximo!
Bem hajam e sejam felizes!
Não é a única, não é a primeira, nem será a última seita a usar o secretismo como arma para esconder mentiras, enganos, erros e crimes, mas lá que a WT é uma das maiores especialistas a esconder os podres dos seus membros, disso ninguém tem dúvida… Excepto, claro, os seus membros! Pronto, ganhou o troféu!!!
São tomadas, todos os dias, por esta organização, decisões, em absoluto segredo, que condicionam enormemente a vida de milhões de pessoas.
Vejamos dois exemplos: dissociações e desassociações acontecem sem que alguém possa saber o que se passou. Não há qualquer possibilidade de se fazer uma apreciação justa de qualquer situação.
Quem gostaria de comparecer num tribunal, para ser julgado num caso que outra pessoa apresentou contra si, devido a algo que disse ou fez, perceber que está sozinho com os juízes e saber que, depois, ninguém poderá saber a sua posição e que ninguém o irá ouvir de forma neutra? E, imagine que, para além disso, de antemão, já sabia que o resultado iria ser a sua condenação e a respetiva clausura numa qualquer prisão ou campo de concentração…
Seria este um julgamento justo? A mim, este tipo de procedimento assemelha-se muito àqueles que têm sido feitos na Rússia, contra as próprias Testemunhas de Jeová (e que elas tanto repudiam), e noutros países onde imperam ditaduras como, por exemplo, na Coreia do Norte, para citar apenas dois.
Pois é isto o que acontece no caso das desassociações e das dissociações. Ninguém fica a saber nada, a não ser que a pessoa x, y ou z já não pertence às TJ. E, nos últimos anos, tem vindo ao conhecimento do público cada caso mais estupidamente encoberto…
É claro que determinados assuntos em apreço são do foro pessoal da pessoa em julgamento. Porém, cabe à pessoa em julgamento decidir se quer que o assunto seja ou não do conhecimento de outras pessoas e de quais.
Estes são só dois dos exemplos de como assuntos delicados são absolutamente encobertos, seja quando há motivos para isso, seja quando todas as circunstâncias dizem que o assunto devia ser do conhecimento de outras pessoas, como acontece no caso da pedofilia , em especial para a proteção das crianças, ou daqueles em que há maus tratos dentro da família. Mas, desses falaremos noutro dia…
Bem hajam e continuem no caminho que Jesus nos indicou!